segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Corrida.
Fugi.Corri do mundo pra ver quem correria atrás. Se deu certo ou não, eu ainda estou pra saber. Nesse meio tempo, tive surpresas maravilhosas, outras nem tanto.Não culpo ninguém, não, sabe? Ou quase. Lamentavelmente, eu sou neuroticamente individualista. Do alto da minha coragem, às vezes eu sou drasticamente covarde. No fundo, eu devo ser tão carente que tenho medo da aproximação das pessoas e, algumas vezes eu acabei fazendo muito mal a pessoas que me amaram - e que eu amei, também. Eu tento ser auto-suficiente, tento seguir pelo raciocínio de que se eu dependo só de mim, eu sei até aonde eu aguento ir. Até aonde eu aguento me ferir. Entende o que eu digo? Nunca quebrei nenhum osso, mas já quebrei muito a cara, e o meu coração, visto por dentro, parece um trapo velho, de tanto remendo. Tenho medo porque muita gente não sabe quando parar, vai até o fundo, te fere e escarafuncha a ferida. De vez em quando, eu sou agressiva, firo e tal - e tenho uma cara de antipática terrível, mas, sinceramente, acho que isso tudo se deve a esse medo, entende? É preciso ter coragem pra entrar no meu mundo. Às vezez, até eu tenho medo dele, mas descobri que é só questão de ver o copo mais cheio. Se você releva os meus defeitos - que me são caros, fartos e meus - você prova que merece, com louvor, o melhor de mim também.
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Atenção que me enche de alegria! (:
PS: Beijinho pra todos e eu respondo assim que der.