domingo, 25 de abril de 2010

Perdoados sejam,


Clarice Lispector


texto retirado do blog, caixinhadelicada.blosgpot.com. (:

terça-feira, 20 de abril de 2010

Carta ao meu grande príncipe.




Porque você me cativou, e por muito tempo eu não soube dar o devido valor. De ontem pra cá, parei pra pensar, e vi o quanto eu te amo. É um amor tão grande que chega a doer no peito, entende? Um amor que quer se mostrar, quer falar, quer escrever, quer gritar. Mas não sabe como. E naquelas horas lindas, em vez de gritar, fala baixinho ao pé do teu ouvido. Ou não fala nada e fica só te olhando. Brilhando pelos olhos, pela boca, pelos gestos. Adoro olhar você quando você não ta percebendo. É de uma ternura tão grande, que enche o peito, e traz paz. Uma paz linda e ernorme, que eu só encontrei em você. Que eu só encontro com você.
Eu parei pra pensar no quanto eu te admiro, como homem, como namorado, como amigo, como amante. E no quão eu fui injusta diversas vezes, falando o que não devia, o que eu não queria, o que eu não achava de verdade. Eu já te machuquei tanto. Logo eu, que devia amparar, que devia curar os teus machucados, te proteger do mundo. Logo eu, que te amo tanto, não sei como amar. Perdão, meu lindo amor. Eu conheci tanto do amargo, que desaprendi um pouco de como é ser doce. Quero voltar a ser. Pra não ferir. Nem você, nem eu, ninguém. Perdão, meu lindo amor. Perdão por não ser tão princesa. Por ser tão comum e errar tanto. Perdão. Eu já caí tanto na pilha dos outros. Já devi confiança a você tantas vezes. Me dá vergonha disso. Logo eu, que sempre fui tão orgulhosa. Me desculpa pela minha impulsividade. Por não pensar, antes de agir.
A gente tem um elo tão lindo, né? Ninguém pode abalar, pelo menos nada que venha do lado de fora. E o que importa mesmo é o que a gente vê aqui de dentro. Tenho medo de conseguir quebrar, involuntariamente. Me ajuda, por favor. Me prende quando for preciso. Me fala o que eu preciso ouvir, independente de ser o que eu quero.Não me deixa quebrar. Nem eu, nem você. E sobretudo, não me deixa só. Eu tenho tanto medo do escuro. A gente tem tanto pra viver, sabe? Eu tenho tanto medo de estragar. Não deixa eu fazer isso, por favor.
Eu, que sou tão indecisa, decido pelo nosso futuro. Eu quero fazer durar por toda a vida, como naquela música que a gente gosta tanto. Eu quero mudar, essa e quantas vezes forem precisas. Eu entrego a minha felicidade, pra você. Nas suas mãos. Me desculpa ser tão egoísta mais uma vez, e deixar tanto peso nas tuas costas, mas eu sei que você aguenta e te admiro por isso. E mais do que isso, eu sei que só você pode cuidar dela direitinho. Engraçado é que os livros de auto-ajuda recriminam tanto isso de entregar a alguém a nossa felicidade, mas eu não tô nem aí; não deixei de me amar por isso. Eu me amo, sim. Profundamente. porque só me amando, eu posso te amar de verdade, apenas quando eu confio em mim é que eu posso confiar em você, só me fazendo feliz é que eu posso te fazer feliz. Repito: não tô nem aí. O nosso amor transcende qualquer fórmula.

Da paz que só Ele pode dar.



"(...)Continua nevando aqui. Mas muito pouco. Eu fujo da neve, prefiro o calor. Vai ver esta neve é a caspa de Deus coçando a cabeça, enquanto pensa no que vai fazer comigo."
Pipa, adaptado.

Usa-me, Senhor.




Eis, aqui a minha vida.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Das coisas que eu aprendo.



- Ah! Eu vou chorar.
- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
- Quis, disse a raposa.
- Mas tu vais chorar! disse o principezinho.
- Vou, disse a raposa.
- Então, não sais lucrando nada!
- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo.
Depois ela acrescentou:
- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.
Foi o principezinho rever as rosas:
- Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela á agora única no mundo.
E as rosas estavam desapontadas.
- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.
E voltou, então, à raposa:
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A luz dos olhos meus.


Eu era assim; opaca. Era completa e me faltava. Hoje, eu tenho uma luz que emana, uma felicidade que não cabe dentro da bolsa, nem da roupa. Transborda, entende? O meu sorriso mudou também. Agora é mais aberto, mais alegre, mais feliz. Gente que não me vê faz tempo, pergunta o que eu tenho. Diz que eu tô mais bonita, mais alegre, mais mulher. E eu sorrio por dentro e tenho vontade de falar que a culpa é sua, toda sua. Mas eu me calo: "sério? Obrigada". E vou embora e penso mais uma vez: "é tudo culpa sua, meu amor, meu lindo amor."

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Eu te amo.



Mais que isso, não sei - não estou conseguindo - dizer.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

planos de fundos

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